Um turbilhão de sensações...
Boas sensações...
O gosto, o cheiro da pele, aquele cheiro que sem pedir licença, impregna...
Naturalmente, o natural...
Naturalmente, o natural...
Desenhos na alma, cores nos sorrisos, brilhos nos olhos...
Carinho que mima, rima?
Não é preciso rima, é fogo, arde... Pimenta boa...
É dança que faz-se, se faz, em notas únicas, em trocas únicas, em sensações únicas...
Falta-me o ar... Devolva-o...
Falta-me o ar... Devolva-o...
O olhar que rasga a roupa, até o secar a boca...
Saliva, se refaça, refaça-me, é hora de molhar...
Molhe-me os lábios... Prove.
Transpassa a carne, dilui a matéria, é mais, e alma, é além...
É o arrepio sem mesmo tocar a pele, o trepidar ao sentir a pele ser tocada...
Entregue-se... Mais?
Entregue-se... Mais?
Os desejos que se entregam ao ápice, de um? Dois? Dois em um? Um em dois?
Arrepia, espia a reação sem ação, e a ação sem reação, involuntária, desejos... desejos...
Que acabe com um sorriso sacana, cheio de gana, suor, é hora de deitar no peito, de onde é direito o repouso do amor...
Foge o controle, foge o pudor, sem dor, sem dor...
Se é amor, que não doa...
Que não doa, até o Fim... Que não haja fim...
E que a vontade seja apenas uma... Recomeçar.
Val Vince...
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