26 setembro, 2012

O que eu quero?

O que eu quero desta vida?
Nada de mais, quero tentar ao menos ser feliz, continuar acreditando num amanhã melhor, sem desperdiçar o meu hoje, tentando fazer dele um bom dia, um dia doce, um dia que me deixe lembranças de no minimo uma coisa fundamental, um sorriso, aquele que engrandece e não empobrece nenhuma alma, por mais machucada que ela esteja, quero a sorte de encontrar pessoas boas, verda

deiras e tortas, porque afinal a perfeição não nos cabe, mas o bem, o ser e o fazer o bem sim, este esta unicamente em nossas mãos, e nas de ninguém mais... 
Quero reencontros que valham a pena, e novos encontros, quero saborear o inesperado, me deliciar com o inusitado, e fazer cada minuto valer a pena... 
A gangorra hora lá em cima, hora cá embaixo, faz com que os dias amargos, tristes e sem cor façam parte da caminhada, quero poder aproveitá-los também, quero mais dissabores que dessabores, pois a força de um dissabor é inenarrável, e esdrúxulo é não reconhecer isso.
Quero continuar a caminhada, e que nos meus momentos de reclusão, pois os tenho admito, e são unicamente meus, que eu consiga sempre voltar inteira, ou faltando o minimo de pedaços possível, quero transbordar, sorrir e chorar, sim chorar, pois quem chora sente, acredito nisso ainda, mesmo conhecendo lágrimas de crocodilo, e pessoas que mentem olhando nos olhos, e sorrindo.
Quero continuar a jornada de um caminho incerto e desconhecido, no qual dão o nome de Destino, o faço ou ele se faz? 
Enfim para que essa indagação agora, certas perguntas não encontrarão respostas, e as que encontrarem talvez tragam milhares de novas perguntas, é o movimento, certo? É este movimento que faz com que tudo aconteça, as vezes algumas coisas no seu tempo, outras não, mas e quem garante? 
Bobagem é parar, quero engatinhar, mesmo quando sentir medo... Quero sobressair, sair, poder voltar, perder e achar, ter coragem para eliminar, isso se nos couber eliminar algo de nossas vidas, outro ponto a se questionar, onde entra o lance do encontro mesmo embora tamanhos desencontros, e desencontros dentre tantos encontros, alguns parecem serem inevitáveis e certas coisas realmente parecem acontecer no momento ideal, algumas coisas realmente são porque tem que ser, outras podemos optar por, mas e quem garante... 
É a incógnita chamada Vida... O que nos resta dentre tamanha complexidade e relatividade... Viver... e nada mais...
Afinal descrever o que queremos, esperamos, é pouco, tudo será sempre mais... Então, que eu apenas consiga 

Vamos as cores, flores e sabores...
Leva, eleva, transcende e transforma... 

#devaneiostolosametorturar

Val Vince...

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