Quero sentir-me alegre e, em paz, sem a necessidade de uma segunda pele para que isto se faça, sem máscaras, quero sentir o frio e conseguir me aquecer sozinha, quero o calor para banhar-me em águas puras e cristalinas...
Quero sentir que não há solidão quando se esta na melhor companhia, eu e eu mesma!
Sou eu meu instrumento, minha família meu alicerce, meus amigos meu alimento, minha fé o meu su
stento... e o amor, se um dia vier, e existir, um complemento...
Sou eu, unicamente eu que permito o meu fracasso, que alcanço minhas vitórias, que faço e desfaço... e que sinto o encravar de cada punhal pela minha própria mão... Sou eu que curo as minhas feridas, sou eu que corro para o meu colo, e para o colo dos meus amigos, a família que a vida me permitiu escolher...
O caminhar pode ser árduo, o confiar cada dia mais limitado, a verdade escassa e devastada quase engolida por mentiras que vão, mas voltam em forma de clarão...
Sentimo-nos quase que engolidos pelo chão em algumas situações, mas não há nada que o tempo que NÃO CONSERTA, não cura, AJEITE, SIM ELE AJEITA, coloca as coisas no lugar, faz com a lei do retorno se faça, mostra o rosto de cada um como é, sem a maquiagem definitiva que acreditam usar espontaneamente, mentir para que? A verdade sempre vai aparecer...
Vamos sobreViVer, sem deixar de Viver o dia a dia... a cada alegria, e desistir apenas quando o respirar não mais for possível... Cantemos então, dancemos, nos embriaguemos com o ritmo chamado vida... Ser é tão importante quanto existir.
Eu apesar dos pesares, ainda acredito.
Val Vince...
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