Enlouquecedor quando você já não encontra abrigo em lugar algum, quando o que 'enxerga' é apenas uma tempestade de poeira, algo que irrita os olhos, cega o que chamam de razão, e atordoa qualquer tipo de emoção, a qual damos o nome de emoção ilícita, talvez para não aceita-lá... não absorve-lá... não senti-lá...
Senti-lá?
Já é o sentir, ou não? E o que é ilícito se tratando de emoção?
Nos negamos o óbvio, mesmo quando dizemos não sentir, até neste momento, sentimos, mesmo que o vazio, mesmo que o nada, mesmo que o... mesmo que...
Aquela lágrima que insiste em escorrer pelo rosto, involuntariamente, 'lagrima inconsequente', rola pela face provando que ali há uma insensível sensibilidade a te seguir... Que me siga então, em meio a falta de razão, em meio a multidão, as vezes vazia, em meio a mim, a minha perca, ao meu tempo e ao contra-tempo...
Que eu sinta, mesmo que doa... que eu chore, mesmo que de tristeza, que eu sangre, mesmo sem nenhum corte na pele, que eu sobreviva e mantenha a minha alma com a sua essência, que seja de muletas, que seja manca, que ela vença, e que a luz se faça presente mesmo quando estiver de olhos fechados...
Aquela lágrima que insiste em escorrer pelo rosto, involuntariamente, 'lagrima inconsequente', rola pela face provando que ali há uma insensível sensibilidade a te seguir... Que me siga então, em meio a falta de razão, em meio a multidão, as vezes vazia, em meio a mim, a minha perca, ao meu tempo e ao contra-tempo...
Que eu sinta, mesmo que doa... que eu chore, mesmo que de tristeza, que eu sangre, mesmo sem nenhum corte na pele, que eu sobreviva e mantenha a minha alma com a sua essência, que seja de muletas, que seja manca, que ela vença, e que a luz se faça presente mesmo quando estiver de olhos fechados...
Val Vince...
Nenhum comentário:
Postar um comentário