29 dezembro, 2010

Ódio

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As vezes tenho dúvidas com relação ao ódio, se ele verdadeiramente alimenta ou mata aOs poucos...
Sentimos mais furor quando despertam esse sentimento, mas cegamos, e essa escuridão pode ser a morte...
Estou cansada, mas nada posso fazer além de me prostrar e assistir a tudo, nada posso fazer além de apartar, gritar, e tentar controlar alguns ímpetos...
Por isso digo aos mais novos, acreditem no amanhã, pois ele vem e com o peso do seu ontem, tudo na vida deve ser dosado se não as consequências são frustrantes!
Podemos mudar a todo momento, mas infelizmente não podemos mudar outras pessoas se não estão com a mesma pré disposição... =(


Se eu pudesse passar certas coisas a limpo, teria buscado minha estabilidade financeira com mais exito, agradeço por ter um lar, "de certa forma", mas me puno impiedosamente por não ter sabido plantar pequenas sementes de estabilidade!


Tic tac 17:38
27/06/2010*


Procurei algo sobre o ódio e amei este poema abaixo




Quero ver o mundo com outros olhos...
Persisto teimosamente neste meu sonho...
A minha vida está povoada de utopias, 
mas logo a loucura se sobrepõe...
Tenho medo por mim e por todos nós!
A humanidade gera chagas dificeis de sarar,
e degladia-se em jogos de poder desmedido...
Não olhando a quantos vai pisando no caminho...
Por quê tanta sede de conquista?
Por quê tanta fome e, em simultâneo, tanto desperdício?
Por quê tanta guerra sem qualquer sentido?
Hoje, como no inicio, irmão mata irmão!
A história não nos ensinou nenhuma lição?
Tenho medo por mim e por todos nós!
Não sei mais como exprimir a minha frustração...
E todo o meu sangue ferve nas minhas veias...
Ah! Como é facil odiar!
Odiar tudo e todos, sem contemplação...
Mas, não! Eu sei fugir à tentação!
Aqui, o caminho mais fácil, não é o caminho mais seguro...
É preciso haver força de vontade para, ao cair, ter coragem para me levantar...
Uma e outra vez...
Queria ver o mundo com outros olhos...
Mas não posso tapar o sol com a peneira, hoje como sempre, teimo em seguir o que o coração diz!
Que posso fazer, não consigo me iludir...
Quando eu partir desta vida desencantada,
que na memória dos homens, enfim,
se desvaneça esta figura esfarrapada...
Mas enquanto tal não acontecer, quero que falem de mim,
que digam sem qualquer pudor que fui mentiroso, que fui falso, 
que fui ladrão...
Digam o que vos aprover!
Não guardarei qualquer rancor...
Mas não digam que odiei...
Não! Isso não!
Por favor...

Henricabilio


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Postado em 27/06/2010


Val Vince...

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