10 junho, 2012

O aprender é para o infinito'


Com o passar dos anos aprendemos que, algumas palavrinhas nos seguirão até o fim, recomeçar é uma delas, todavia poderemos recomeçar, de uma forma diferente... 
Percebi que a palavra adaptação, também entra neste ponto... 
É chegada uma hora onde percebemos que, o que nos resta é adaptar-se, a situações, a pessoas, a sentimentos e afins... não digo prostrar-se, nem aceitar certas situações, mas adaptar-se, para que sinta menos... porque o sentir é inevitável, quem não sente, morreu.
Esta adaptação assim como o recomeçar, é penosa e impiedosa, dia a dia, e um dia de cada vez... superar, respeitar, readaptar, caminhar... desapegar... não se importar... 
"Calma, em tudo salva-se as exceções''... Há muito ao que se apegar, ao que se importar, ao que se dar, e ao que se doar... e mesmo assim, ainda falharemos nas escolhas... muitas e muitas vezes... Pelo simples fato de nos permitirmos, e nos permitiremos muitas e muitas vezes... é a vida... ou melhor, as pessoas...
Dizem que tudo muda o tempo todo no mundo, e realmente muda, mas algumas atitudes são repetitivas, previsíveis, e ai é a hora do remar contra a maré, massante, massacrante... cansa... de tanto dar murro em ponta de faca, uma hora vê-se o sangue... o que não 'se muda', não pode ser mudado, por um único motivo, a mudança é pessoal, pode ser por uma causa, ou simplesmente por uma pessoa, mas é unicamente pessoal... não digo mudança de caráter, falo de posturas, de inovação, de mudar o que esta ruim e não piora-lo... 
Até porque relacionando isso a sentimentos amamos os defeitos tanto quanto as qualidades, apenas queremos que seja verdadeiro, e que se faça valer a pena... e mesmo assim ainda se...
Incertezas geram frustrações, não conseguir um minuto de solidão sem desesperar-se, é fatídico, precisamos deste momento para nos encontrarmos, ou no minimo nos enxergarmos... Preencher lacunas com peças alheias não preencherá nenhum vazio...
Coragem tem muito a ver com sustentabilidade, o nosso sustentar, o nosso alimentar... a nossa autonomia para falar e fazer o que foi dito, somos falhos, sim, e como somos, mas o mesmo erro várias vezes deixa de ser burrice, e passa a ser ignorância, e ai há algo que uma hora se torna intolerável... 
Não gosto de rótulos, e já não sei mais sobre normalidade e anormalidade, pois vejo que muitos não se dizem normais, e são tão iguais aos que consideram diferentes... Complexo... é... enfim... sem mais surtos! 

Sei que minimizar certas coisas sempre, é burrice, mas ser burro é melhor que ser ignorante, e também não quero cometer os mesmos erros todavia, se for para errar que sejam erros novos, o que almejo é machucar o mínimo de pessoas possível com isso.
Não sou perfeita, sou falha demais, assumidamente falha... 
Nem sempre minhas escolhas são as melhores, eu erro, tropeço e caiu, muitas vezes, me critique, me aponte o erro, me de um tapa cheio de verdades, mas não solte a minha mão... Apenas não solte a minha mão...
Sinto o sol queimando minha pele, interrogando-me sobre inúmeras coisas, sinto o calor insaciável do mormaço sufocando minha mente, suor escorre, medo escorre, tão logo a agua refresca meu corpo acalentando meu ser, vem então o vento e me traz todas as respostas de uma forma leve, como se me tocasse da forma mais doce, levemente doce... Sinto a noite cair, e com ela as Estrelas que abrilhantam ainda mais a beleza da lua, olho, compreendo por segundos, logo me indago novamente, e percebo que quanto mais perguntas, menos respostas, e quanto mais respostas, mais perguntas... 
Contudo, vejo que tudo isso é pequeno demais, há uma imensidão de coisas para serem descobertas, vividas, sentidas, intensa e loucamente... Cada caminhar é um milagre. Agradeça! 

Val Vince...

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