10 junho, 2012

Fico com a canção ♪


É essa gangorra que nos entorpece, mas ao mesmo tempo nos alimenta... razão demais pode deixar o coração vazio, coração demais pode desestabilizar a realidade, o óbvio muitas vezes nos assusta então preferimos camufla-lo, o imprevisível pode ser fascinante, mas também pode ser frustrante... e o tempo... ah o tempo... nunca sabemos quando ele passa por nós, e quando de fato estamos nos perdendo nele, é a relatividade complexa que sempre bate a nossa porta... Temos que seguir, de alguma forma... o tempo não para... riscos são constantes... e necessários... Agora por mais que nos preparemos para as decepções, elas sempre doerão de alguma forma... e algumas realmente como se fosse a primeira vez... 


É fácil pedir para esquecer, difícil é conseguir, por mais dispostos que estejamos... 
Fácil também acreditar nas páginas brancas, aliás necessário acreditar nelas, fundamental ao nosso caminhar, mas as páginas brancas também tiveram um passado, o novo também tem o velho guardado dentro de si. 
É preciso acreditar, mas é tao difícil em meio a tudo o que nos cerca, e o que cercamos...
Entre o tudo e o nada, hoje, pelo menos por hoje e tão somente hoje, eu fico com o nada!
Eu fico com a canção!


Podíamos lembrar apenas do que é bom né...
Mas o tal do Subconsciente as vezes traz a tona lembranças de coisas, e pessoas que nos dão ânsia, nojo e pena...
Desgastante e incontrolável... Mas com prazo de validade, afinal venceu joga-se fora... comida apodrece, estraga, não há restauração, comida vencida não se recicla, lixo sim... 
Se te chamarem de lixo, agradeça!
Enfim tenho muito a agradecer, hoje só o que é bom me cerca...
Quero só o melhor, redescobri o que nunca devia ter esquecido, ou 
escondido de mim...
Só quero o que ainda acredito que valha a pena... 
Afinal, os riscos serão incontáveis durante a caminhada...


Val Vince...

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