Preciso aceitar que o mundo não enxerga com meus olhos, e que infelizmente, muitos são sim mesquinhos, egoístas, e não mudam, embora eu lá no fundo acredito que possa haver mudança... porém algumas pessoas se escondem de si mesmas, e aceitam o que as impõem a sociedade, digo isso de uma maneira geral, mas o que me chateou no primeiro dia do ano foi uma visão maldosa, não pode mais existir amizade entre duas mulheres, onde passeiam de mãos dadas, estejam sempre juntas, e não sejam vistas como lésbicas, e olha que isso com relação aos homens já existia, desde sempre... mas agora tudo é rotulado, e pior aponta-se situações de pessoas que optaram por viver suas escolhas, isso realmente é o fim... Por que a maioria das denúncias são anonimas?
As pessoas tem medo, medo de apontar um assassino, um pedófilo, um ladrão, mas falar da vida alheia, apontar defeitos, criar defeitos, isso é fácil... muito fácil, e covarde também.
Me perdoem os que se ofenderem, mas tenho comigo que uma pessoa que decide seguir uma religião, tem no mínimo que viver o que prega, e o mínimo é o respeito... somos humanos e aptos aos erros, mas respeitar, reconhecer, isso realmente não tem preço.
Não quero comentar muito sobre isso, pelo menos não hoje, apenas fica minha indignação.
Odeio rótulos e a postura de pessoas retrógradas... O mínimo para um mundo melhor... RESPEITO...
Vi, gostei, e como sempre... postei
Gosto de me perder, assim me reencontro
Gosto que o vento brinque com meus cabelos e meus pés me guiem por caminhos bonitos
Assim meu sorriso cresce e minha menina dança.
Gosto de sentir o sol aquecendo a pele e o amor me espiando...
Assim minha alma agradece e
conforta-se...
Gosto de ver como as coisas são transitórias, mas são as mesmas
Os grãos de areia mudam com o vento, se reagrupam e ainda assim são dunas...
ou são o caminho, a margem ou o fundo do mar....
Há beleza na desconstrução...
Sou um grãozinho, uma gota... sou o universo.
Pretensão?
Não... sensação....
Meu corpo sente o peso da caminhada,
mas assim, só assim
Minha alma vibra o sentido de estar aqui...
Fragmentada ou inteira.
Carolina Salcides
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