03 outubro, 2011

É assim...


Caminhando de encontro a mim mesma, dando cabeçadas quando esbarro comigo e finjo não ser eu...
Estou bem, docemente amargurada, um pouco desacreditada, com gana de crer, gana de acreditar despudoradamente, porque tenho comigo que a "verdade deve ser nua, dispa-se".
Dispa-se para mim...
As vezes chego a acreditar que a minha existência basta, basta-me... Outrora a minha própria existência me incomoda...
Estranho como tamanha complexidade me ronda, medo?
Sim tenho, mas os encaro de frente, mesmo que de olhos fechados...
A vida leva e trás as coisas de uma forma muitas vezes grosseira, mas acredite, nada é por acaso, ou por um mero "acaso"...
Solta ao vento quero saborear o inesperado sem receio do arrependimento, porque tenho consciência de sua existência...
Devo hoje a mim e a minha consciência, o que será do amanhã, só amanhã... hoje ainda tem muito tempo...
Nunca, palavra pesada e leve...  forte... muito forte...
Quero me encontrar mas não sei onde estou... Louca, loucamente bem...


 Caminhando, por que os sonhos existem, são meus... e vou busca-los...
Tudo nesta vida é uma questão de escolha...
E agora eu cuido das minhas...

Estou consertando-me...
Se conseguirei... Ah... só o tempo...
 E eu!
Meus devaneios...

Val Vince...

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