10 outubro, 2011

Ah a Loucura



Bebendo vinho e pensando que a felicidade está no outro lado disto
Só preciso de uma bússola e de um cúmplice... E todas as dúvidas que enchem minha cabeça 
se confundem de novo para cima e para baixo, de um lado para o  outro de novo... 
Às vezes você pensa que tudo se baseia em um anel de diamantes
O amor precisa de testemunhos e de um pouco de perdão muita paciência, e um ritmo menos espaçado
Estou aprendendo a ser forte com meus próprios erros...


Acredito que ele exista...
Mas no momento não me pergunte onde ele esta...
O amor completa...

Ando meio torpe, e gostando desta loucura de redescobrir certas coisas...
Permitindo-me certas coisas...
Reconhecendo os riscos, os medos e os arrependimentos...
O misto entre a loucura, o prazer e a dor... 




ABDICAÇÃO
Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho... eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.
Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços
Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.
Fernando Pessoa

Esta espécie de loucura 
Que é pouco chamar talento 
E que brilha em mim, na escura 
Confusão do pensamento, 
Não me traz felicidade
Porque, enfim, sempre haverá 
Sol ou sombra na cidade
Mas em mim não sei o que há...
Fernando Pessoa


Val Vince...

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