De repente sensações assombrosas, é ela, a angustia.
Bate sem dó, chega sem avisar. Aquele aperto no peito, aquele gosto de sal na face.
É um entranhado de não sei o que e o por que está aqui. Chega a noite, e a companhia continua.
Parece um convidado de honra, mas de que honra? Apavora, até que salga para aliviar o que não se sabe.
Que definição é essa? O não saber?!
Um nevoeiro se faz num céu estrelado onde logo a lua sorrirá.
Mas e esse aperto que chega a dar medo?
Por que me angustias, angustia?
Ando cansada demais, ando fugindo do que possa me cansar ainda mais. Quero leveza, e tentar é o caminho que escolhi.
Tenho preferido meus silêncios, que muitas vezes gritam desconcertantemente.
Ah que saudade do mar...'
Val Vince'
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